É amanhã (14): metalúrgicos protestam contra redução de direitos
Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves será unificado com outras categorias, com ações para barrar implantação da reforma trabalhista e aprovação da reforma da Previdência.
Publicado: 13 Setembro, 2017 - 00h00
Escrito por: CNM CUT
Crédito: Divulgação |
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Metalúrgicos da CUT e de cinco outras centrais sindicais realizam nesta quinta-feira (14) o Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves contra a implantação da reforma trabalhista pelas empresas. A ação faz parte do movimento Brasil Metalúrgico, que reúne entidades da categoria e que pretende assegurar, nas campanhas salariais, que as convenções e acordos coletivos de trabalho assegurem direitos que o governo golpista e seus aliados no Congresso Nacional arrancaram da classe trabalhadora com a aprovação da reforma que destruiu direitos asssegurados pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) e a Constituição. A reforma entra em vigor no dia 11 de novembro.
O movimento inciado pelos metalúrgicos teve a adesão de entidades ligadas a todos os trabalhadores do ramo industrial e de outras categorias. Outra reivindicação é a não aprovação da reforma da Previdência.
O Dia de Protesto também foi incorporado na agenda de lutas da CUT - que está convocando manifestações em vários estados. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os sindicatos dos metalúrgicos farão assembleias em todas as bases e a CUT realiza manifestação às 17 horas na esquina Democrática, em Porto Alegre. Na capital paulista, metalúrgicos de todo o Estado vão realizar ato às 9 horas na Praça do Patriarca.
A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) informa que no movimento, as entidades da categoria darão início à coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) pelo anulação da Reforma Trabalhista.
A iniciativa é da CUT e foi lançada no último dia 7, durante as atividades do movimento Grito dos Excluídos. O objetivo é colher, no mínimo, 1,3 milhão de assinaturas, para que o projeto seja aceito no Congresso Nacional. Para aderir ao PLIP, além do nome e assinatura é preciso também acrescentar os dados contantes do título de eleitor (número do documento e números da zona e sessão eleitorais).
O abaixo assinado do PLIP e outros materiais da campanha podem ser baixados clicando aqui.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)