Os trabalhadores das fábricas Prysmian Energia e Prysmian Telecom, em Sorocaba, aprovaram, em assembléia no último dia 8, um Programa de Participação nos Resultados (PPR) que prevê o pagamento de até R$ 3.800 por funcionário, caso as metas sejam atingidas.
As duas plantas, fabricantes de cabos, somam 350 trabalhadores. Na outra unidade da Prysmian em Sorocaba, a SPF, produtora de fibras óticas, com 52 funcionários, o PPR continua sendo negociado entre empresa, Sindicato dos Metalúrgicos e comissão interna.
A primeira parcela do PPR, de R$ 2.100, será paga aos trabalhadores das fábricas Energia e Telecom no dia 21 de julho.
Com isso, o programa de participação nos resultados (PPR) 2009 já está garantido nas unidades "Energia/Cabos" e "Telecom" da Prysmian, que somam 350 trabalhadores. Na terceira fábrica da empresa em Sorocaba, SPF, com 52 funcionários, o PPR continua sendo negociado.
Para o dirigente sindical João Batista dos Santos, funcionário da Prysmian Telecom, as metas estabelecidas no acordo para se chegar aos R$ 3.800 são atingíveis. "Nos últimos anos temos conseguido passar dos 100% das metas previstas", afirma.
Valor mínimo
Mesmo que nenhuma meta seja atingida - o que é uma possibilidade muito remota, segundo os sindicalistas - os trabalhadores terão garantidos R$ 2.750 de PPR. Esse valor mínimo é 17% superior ao valor garantido em 2008.
Já o valor "cheio" de R$ 3.800, deste ano, é 10,14% maior do que os R$ 3.450 do ano passado.
Os membros do comitê sindical de empresa (CSE) na Prysmian parabenizam os componentes da comissão interna da negociação do PPR. "Sem o empenho da comissão e o apoio dos trabalhadores, não teríamos conquistado esse acordo junto à empresa", ressalta Jurandir Pereira Santos, diretor do Sindicato e funcionário da unidade "Energia/Cabos".