Escrito por: CNM CUT

Campanha de ratificação da Convenção 190 da OIT marca luta das metalúrgicas da CUT neste 25 de novembro

Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) produziu um vídeo sobre a pauta junto com outras mulheres da Industriall para o Dia Internacional da não violência contra mulheres

Crédito: Divulgação25 de novembro25 de novembro

Neste dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra Mulheres”, as metalúrgicas, junto com as trabalhadoras do ramo industrial, estão cobrando que o governo brasileiro ratifique a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata sobre a eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho.

Os debates para elaboração da Convenção 190 foram iniciados por movimentos de mulheres, que reivindicavam medidas de combate à violência de gênero nos locais de trabalho. Entretanto, por enfrentar resistências na OIT – organização tripartite, com representação dos trabalhadores, empregadores e governos –, o texto final da moção acabou por abordar a violência no mundo do trabalho contra mulheres e homens.

A secretária de Mulheres da CNM/CUT, Marli Melo, em vídeo, falou da importância da ratificação da Convenção.

“É muito importante que o governo ratifique a convenção 190 da OIT para coibir um conjunto de práticas inaceitáveis no mundo do trabalho como a violência e o assédio. O objetivo é promover o trabalho decente e assegurar a igualdade nas relações de trabalho e dizer que a tolerância é zero com as atitudes patronais prejudiciais aos trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou a metalúrgica na Paraíba.  

Outras trabalhadoras da indústria participaram do vídeo que será veiculado nas redes sociais e plataformas da Industriall a partir deste dia 25.

A química e membro da Industriall, Lú Varjão, também explica a importância da Convenção 190 para a vida das mulheres.

“A violência contra as mulheres é uma das formas de violação dos direitos humanos e tem um impacto grande na vida das mulheres. Um dos enfrentamentos mais importantes que nós temos hoje é a ratificação da Convenção 190 pelo governo brasileiro e nós precisamos construir ações para que ratifique com mais urgência. A Convenção 190 é fundamental pra barrar de vez as estatísticas que hoje nós vivemos no Brasil e no mundo”, explica a dirigente.

Veja o vídeo na íntegra: