Escrito por: Redação CNM/CUT e FEM/CUT-SP
Intransigência de empresa levou trabalhadores a se mobilizarem e protestarem até que patrões escutassem a companheirada
O presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, esteve na tarde desta quarta-feira (25) na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Cajamar e Região, em São Paulo, onde, ao lado de dirigentes da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT-SP (FEM-CUT/SP) e do presidente do Sindicato local, Marcelo Oliveira, levou a solidariedade dos metalúrgicos e metalúrgicos de todo país à luta de trabalhadores da área de estamparia de uma empresa local.
De acordo com o dirigente de Cajamar, a entidade sindical enfrentava problemas com uma empresa do setor, que não se dispunha a negociar e maltratava os trabalhadores, além de reprimir qualquer tentativa de organização dos metalúrgicos.
Na última semana, os trabalhadores da empresa se uniram ao Sindicato de Cajamar e realizaram uma manifestação para protestar contra as atitudes da empresa, trazendo resultados positivos e demonstrando que a união, mobilização e disposição de luta dos metalúrgicos na fábrica está consolidada.
“A greve que aconteceu aqui, a luta que os companheiros travaram aqui não é uma luta isolada, é uma luta do Brasil, da nossa categoria, que demonstra que unificados nós estamos mais fortes. A vinda da CNM/CUT aqui é para dizer para vocês que nunca estarão sozinhos, vocês estão juntos conosco e nós estamos com vocês. A importância dessa vinda aqui no Sindicato de Cajamar é para dizer ao Brasil que esse Sindicato é de luta e que precisa solidariedade, assim como o Brasil precisa de solidariedade”, afirmou o presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira.
A direção da FEM-CUT/SP, representada pelo presidente Erick Pereira da Silva, e pelo secretário-geral Ângelo Máximo de Oliveira Pinho (Max), além da CNM/CUT, parabenizaram Marcelo pelo trabalho realizado à frente do Sindicato e se colocaram à disposição para continuar a luta em prol dos trabalhadores.
“Eu agradeço de coração, é um prazer a vinda do Erick, do Max, do Loricardo, aqui em nossa instituição. E é só o começo, a luta não vai parar e isso não vai ter fim pode ter certeza, estaremos sempre na busca dos direitos do trabalhador. Aqui em Cajamar nós vamos fazer um trabalho intenso e promissor”, disse Marcelo Oliveira.