Escrito por: CNM CUT
Atividade da CNM/CUT, que terminou nesta quarta (19), discutiu meios para formar mais lideranças femininas para as direções das entidades.
Com debates sobre ações focadas na igualdade racial, formação sindical e a mulher trabalhadora, teve prosseguimento nesta quarta-feira (19) o Encontro do Coletivo Nacional de Mulheres Metalúrgicas da CUT. A atividade teve início ontem (leia aqui) e reuniu cerca de 20 trabalhadoras de todo o país, na sede da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em São Bernardo do Campo (SP).
Entre as propostas mais importantes, o destaque ficou por conta da capacitação de lideranças femininas para as direções de federações e sindicatos. “Não adianta a gente ter uma proposta de paridade de gênero sem antes garantir a formação para as trabalhadoras. Essa capacitação é fundamental para não deixá-las deslocadas e sem as informações necessárias para debater igualmente com os homens”, assinalou a secretária da Mulher e coordenadora do Coletivo da CNM/CUT, Marli Melo.
Ao final da reunião, a sindicalista afirmou: “Saio orgulhosa de poder debater propostas de mudanças com as trabalhadoras. E perceber que o discurso mudou. Agora, elas podem e querem participar ativamente da vida política e sindical”.
Crédito: Shayane ServilhaMarli MeloOutro aspecto positivo apontado por Marli é o formato itinerante das reuniões do Coletivo. Para ela, é fundamental a trabalhadora metalúrgica ter contato com diferentes realidades regionais. “Não podemos nos fixar apenas nos problemas vividos na nossa base sindical, mas também devemos colaborar com as trabalhadoras que têm condições inferiores de trabalho para que possam superá-las. E, claro, incorporar ações positivas de outras regiões”, analisou.
O próximo encontro já está marcado para novembro e será realizado em Natal (RN). Marli acredita que será uma experiência importante para estimular suas conterrâneas (ela é de Campina Grande, na Paraíba). “Faz tempo que o Nordeste não realiza uma atividade engajada na causa da mulher. Tenho certeza que as trabalhadoras aprenderão bastante. Será um evento para incentivá-las a participar da luta sindical”, finalizou.
(Fonte: Shayane Servilha – assessoria de imprensa da CNM/CUT)