Escrito por: CNM CUT

Com faturamento em alta, ZF supera expectativas no País

As operações do Grupo ZF na América do Sul, fabricante de transmissões, eixos e embreagens, estão superando as expectativas da própria empresa. As estimativas de faturamento na região já foram alcançadas e até ultrapassadas. 'Vamos atingir este ano nossa projeção para 2008', destaca Wilson Bricio, presidente do grupo para os mercados sul-americanos.

As vendas da ZF na América do Sul passaram de R$ 637 milhões em 2002 para R$ 1,2 bilhão em 2006 e devem totalizar R$ 1,35 bilhão em 2007, o que significa avanço de 109% em cinco anos. Nesse mesmo período foram contratados mais 1,3 mil empregados para as diversas fábricas na região, principalmente no Brasil.

Segundo Bricio o desempenho seria ainda melhor não fosse a desvalorização do dólar. Em 2006 o faturamento com exportações chegou a 76 milhões de euros, em torno de 18% das receitas. 'Não fosse pelo câmbio nossas vendas externas poderiam chegar a 35% do faturamento.' A previsão da empresa é exportar da América do Sul 121 milhões de euros este ano.

O planejamento estratégico da ZF de quase uma década, de 2002 a 2011, prevê investimentos de R$ 600 milhões, mais da metade aplicada a partir deste ano para aumentar a capacidade da fábrica de Sorocaba, SP, melhorar a qualidade e também no desenvolvimento de novos produtos.

Da receita total, 77% das vendas são de transmissões e 23% das operações de chassis. A principal demanda, 48% do faturamento, ainda vem do segmento de veículos comerciais, no qual a ZF conquistou prestígio no País. As grandes apostas das operações sul-americanas hoje estão nos lançamentos de soluções recém-desenvolvidas, como suspensão dianteira independente para caminhões e sistema de câmbio automatizado para pesados, que em breve devem ser incorporados por montadoras nacionais.

Mundo - No ano passado o faturamento mundial do Grupo ZF foi de 11,7 bilhões de euros, com aumento de 8,3% sobre 2005. Ao contrário das operações na América do Sul, os automóveis foram responsáveis por 65% do faturamento, enquanto os veículos comerciais participaram com 22%. Quanto aos produtos, transmissões corresponderam a 51% e os chassis com 49% das vendas.

Fonte: Autodata