Escrito por: Redação CNM/CUT*
5ª Conferência Nacional de Políticas Para as Mulheres, realizada em Brasília, reuniu cerca de 4 mil mulheres de todo o país
Terminou na última quarta-feira (1º) a 5ª Conferência Nacional de Políticas Para as Mulheres (5ª CNPM), em Brasília (DF). O tema do evento, realizado após quase dez anos, foi “Mais democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas Para Todas”. Cerca de 4 mil mulheres de todo o país participaram da etapa final, e CNM/CUT esteve presente.
O encontro é resultado de uma ampla mobilização em todo o país, onde foram feitas mais de 1400 conferências livres nos municípios e estados, reunindo mulheres para debater suas realidades, prioridades e propostas.
“A Conferência reuniu mulheres negras, deficientes, PCDs, das águas, da floresta, agrícolas, enfim, e as mulheres metalúrgicas também”, disse a secretária de Mulheres da CNM/CUT, Maria de Jesus Marques de Almeida, que esteve em Brasília.
Na plenária final, as participantes aprovaram o relatório final com as propostas divididas em 15 temas. O documento que simboliza a participação social irá compor as diretrizes do novo Plano Nacional de Políticas para as Mulheres a fim de aprimorar as ações voltadas às mais de 100 milhões de mulheres no Brasil, em toda a sua diversidade.
Entre as propostas estão a promoção da igualdade de gênero, a redução da jornada de trabalho com o fim da escala 6x1; a igualdade salarial e condições dignas para todas as mulheres. Na plenária final também foram aprovadas 33 moções, com 98% de votos favoráveis, segundo o Ministério das Mulheres.
“O impacto para a categoria metalúrgica é que as propostas vão fortalecer não só o direito da igualdade salarial, o fim da escala 6x1, a redução da jornada de trabalho, mas vão garantir que o Ministério das Mulheres tenha o compromisso de, junto com todas as mulheres, fazer com que as propostas que foram tiradas aqui aconteçam de fato, que o governo federal apoie cada vez mais, e isso vai nos fortalecer pelas conquistas do nossas lutas e dos nossos direitos”, avalia Maria de Jesus.
* Com informações do Ministério das Mulheres, Agência Brasil, CUT Nacional e Brasil de Fato
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