Escrito por: CNM CUT
"A luta contra os retrocessos pretendidos e anunciados será travada pelo conjunto dos movimentos sociais nas ruas", afirma Vagner Freitas. Reunião está marcada para as 15 horas, no Planalto.
Duas das seis centrais formalmente reconhecidas, a CUT e a CTB, anunciaram que não vão participar de reunião com o golpista Michel Temer, na tarde de hoje (15). Ambas disseram não reconhecer "golpistas como governantes". "A CUT vai continuar defendendo os interesses da classe trabalhadora, principal vítima do golpe, exigindo a volta do Estado do Direito e do mandato da presidenta Dilma, legitimamente eleita com mais de 54 milhões de votos", diz a entidade, em nota assinada por seu presidente, Vagner Freitas.
"Acreditamos que a luta contra os retrocessos pretendidos e anunciados será travada pelo conjunto dos movimentos sociais nas ruas, nos locais de trabalho, na luta constante para impedir que o Brasil recue, do ponto de vista democrático, institucional e civilizatório, a décadas passadas", acrescenta a CUT. "O respeito a todos os mecanismos e esforços da população em busca de igualdade, valorização da diversidade e acesso a políticas públicas que combatam as injustiças sociais é um valor precioso demais. E assim queremos que seja tratado."
"Diante da evidências, a proposta de reforma da Previdência de Temer prevê aposentadoria no caixão. A CTB tem muita clareza dos riscos e, diferente de alguns setores do movimento sindical, não se dispõe a segurar na alça da traição", afirmou, também por nota, o presidente da CTB, Adilson Araújo.
Participarão do encontro, marcado para as 15h, no Palácio do Planalto, a Força Sindical, UGT, CSB e Nova Central. Pelo governo golpista, além de Temer, estarão os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
Leia a íntegra da nota da CUT:
A CUT não reconhece golpistas como governantes. Por isso, não irá à reunião que Michel Temer chamou para esta segunda-feira com as centrais sindicais.
A CUT vai continuar defendendo os interesses da classe trabalhadora, principal vítima do golpe, exigindo a volta do Estado do Direito e do mandato da presidenta Dilma, legitimamente eleita com mais de 54 milhões de votos.
Acreditamos que a luta contra os retrocessos pretendidos e anunciados será travada pelo conjunto dos movimentos sociais nas ruas, nos locais de trabalho, na luta constante para impedir que o Brasil recue, do ponto de vista democrático, institucional e civilizatório, a décadas passadas.
O respeito a todos os mecanismos e esforços da população em busca de igualdade, valorização da diversidade e acesso a políticas públicas que combatam as injustiças sociais é um valor precioso demais. E assim queremos que seja tratado.
Vagner Freitas, presidente nacional da CUT
(Fonte: Rede Brasil Atual)