Escrito por: FEM-CUT/SP
Atividade teve como tema “A Saúde do Trabalhador e OLT” e foi organizada pelo Coletivo de Formação da entidade e pelo Departamento de Formação dos Metalúrgicos do ABC
A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT-SP (FEM-CUT/SP) promoveu, nos dias 7 e 8 de novembro, em Borborema, uma importante formação para dirigentes sindicais e cipeiros com o tema “A Saúde do Trabalhador e OLT”.
A atividade foi organizada pelo Coletivo de Formação da FEM-CUT/SP, em parceria com o Departamento de Formação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Ao todo, representantes de cinco sindicatos filiados à Federação estiveram presentes: ABC, Cajamar, Matão, Monte Alto e São Carlos. Além disso, o encontro contou com a participação do Sindicato da Alimentação de Mogi Mirim. Ambos Sindicatos representando o Macrossetor da Indústria da CUT/SP.
A formação teve como objetivo trazer a reflexão sobre os valores que orientam o trabalho dentro e fora das fábricas, fortalecer o tema “Saúde do Trabalhador e OLT” para reaproximar os cipeiros dos sindicatos e debater os apontamentos levados ao encontro dos dias 7 e 8.
A formação ainda abordou outros modelos de CIPA na categoria, que são bem avançados em relação ao que prevê a NR5 (Norma Regulamentadora n° 5). No encontro, os participantes também conheceram o trabalho e as ferramentas da Rede Vida Viva, como o Mapping, o RAIO (Recursos Áudio Visual) e a Oficina de Saúde.
O coordenador do Coletivo de Formação da FEM-CUT/SP, Jorge Lima, destaca que a atuação sindical é essencial na saúde do trabalhador e que as entidades sindicais desempenham um papel crucial na luta diária por condições de trabalho seguras e saudáveis.
“Ao atuar de forma proativa, os sindicatos asseguram que as normas de saúde e segurança no trabalho sejam cumpridas, e que os trabalhadores tenham acesso a informações, treinamentos e apoio necessário para prevenir acidentes e doenças ocupacionais”.
O sindicalista completa que a OLT (Organização no Local de Trabalho) ganha relevância ao envolver diretores sindicais e cipeiros (membros das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes) como aliados na criação de um ambiente de trabalho mais seguro.
“Juntos, esses representantes atuam na implementação de políticas de saúde no ambiente laboral, promovendo ações que minimizem riscos e garantem a qualidade de vida dos trabalhadores, fortalecendo a luta por melhores condições de trabalho e a preservação da saúde física e mental no dia a dia das empresas”.
Max Pinho, secretário-geral da entidade, enfatiza que a formação é um importante caminho para fortalecer a ação sindical e garantir a manutenção e avanços nos direitos da classe trabalhadora.
“A FEM-CUT/SP segue atuando de acordo com as diretrizes do 9º Congresso, que é levar a formação para a categoria e para a classe trabalhadora. Dessa maneira, tanto os dirigentes sindicais, quanto os cipeiros, que atuam diretamente no chão das fábricas, estão preparados para proteger os direitos e avançar nas medidas de segurança e saúde dos trabalhadores”.