Os representantes dos ramos que compõem o Macrossetor Indústria da CUT, composto pelos metalúrgicos, químicos, vestuário, trabalhadores na construção e na alimentação, se reuniram nesta terça-feira (08) com o objetivo de discutir estratégias de um intercâmbio com a Central Sindical da China em 2018. O encontro aconteceu na sede da Central, em São Paulo.
Participaram da reunião o secretário geral da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Loricardo Oliveira, do Secretário de Relações Internacionais da CNM/CUT, Maicon Vasconcelos, da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico, Lu Varjão, da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Vestuário, Cida Trajano, do Secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa, e do presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício.
De acordo com Oliveira, a reunião definiu uma agenda para discutir as relações de trabalho e da indústria brasileira e chinesa. "É uma continuidade da agenda que os metalúrgicos realizaram em julho (leia abaixo), mas com a presença do MSI. Além disso, é uma maneira da Central e da indústria brasileira se aproximar com o movimento sindical chinês", afirmou. "No Brasil, temos aproximadamente 200 empresas chinesas e também precisamos discutir as relações de trabalho dessas multinacionais no nosso país", completou.
Intercâmbio China
Em julho, uma delegação de metalúrgicos da CUT visitaram a China com o objetivo de conhecer a realidade dos trabalhadores e a política industrial do país chinês e estabelecer intercâmbio e parcerias para a formulação de propostas para a indústria no Brasil.
A missão foi organizada pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SP), e teve apoio da Câmara do Comércio de Desenvolvimento Internacional Brasil China.
Leia mais sobre o intercâmbio:
+ Na China, metalúrgicos da CUT abrem canal para impulsionar indústria no Brasil
+ Na China, metalúrgicos da CUT fazem encontro inédito com Banco do Brics
+ China cresce porque a política industrial é de Estado e não de governo, avalia sindicalista
+ Proteção social e desenvolvimento econômico são estratégicos para a China
+ Metalúrgicos da CUT participam de missão à China
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)
