Escrito por: CNM CUT
A fabricante de auto-peças Mahle, concordou em pagar à rival Dana US$ 98 mi em dilheiro e assumir o débito de US$ 59 mi para adquirir suas operações globeis, anunciou a hoje a Mahle.
Dana, que está enquadrada no capítulo 11 da lei de falências nos EUA desde março deve receber a aprovação da transação pela corte de falências daquele país.
Seus negócios no ramos de motor gerou rendimentos de US$ 670 mi em 2005.
'A aquisição dos negócios da Dana no setor de motores, complementaria nossa posição ao redor do mundo, particularmente nas áreas de anéis de pistão e rolamentos de motor, tanto quanto no mercado de reposição dessas peças', disse o CEO da Mahle, Heins Junker.
A Dana se juntou ao grupos das principais indústrias de auto-peças nos EUA, ao lado de Delphi, Collin & Aikman e Tower Automotive. Estas indústrias sofreram um colapso com a diminuição da produção da GM, Ford e Chrysler.
A Mahle é especialista na tecnologia de combustão de motores, e têm expectativas de aumentar seus rendimentos brutos para aproximadamente US$ 5,7 bi em 2006.
Mahle está em 30ª na lista das 100 principais fábricas de autopeças no mundo, da Automotive News, com rendimentos de US$ 4,68 bi em 2005. A Dana ocupa a 17ª posição, com vendas de US$ 8,61 bi em 2005.
Mahle impulsiona exportações da China para o Japão
A vontade de aumentar as exportações dos componentes de motor da Mahle, da China para as plantas no Japão é por conta da vantagem de custos de mão de obra mais baratos, diz Michael Brenner. Ele é o executivo sênior de vendas para veículos comerciais na Mahle do Japão.
A Mahle em Stuttgart, projeta e manufatura componentes de motor.
Nós começamos a produzir alguns produtos na China e na India, que nós não produzimos no Japão e exportamos para lá, disse Brenner.
Brenner disse que que atualmente a Mahle exporta pistões da China para o Japão. Rolamento é outro artigo, que segundo ele, também tem potencial de exportação.
A Mahle tem oito plantas na Chinas, mais um centro técnico. Os produtos feitos lá são os anéis de pistão e filtros de óleo.
As plantas japonesas reduzirão de tamanho quando as exportações chinesas se consolidarem.
Vender os clientes no Japão ajuda a estabilizar a renda da Mahle na região. 'Os cliente chineses nem sempre pagam de maneira oportuna', completou Brenner.
Fontes: Reuters e Automotive News