Em meio aos ataques promovidos pelos patrões por meio do governo de Michel Temer, os metalúrgicos da CUT São Paulo começam a debater neste sábado (3) a campanha salarial de 2017.
Cerca de 150 dirigentes dos sindicatos vão discutir os desafios da categoria e como enfrentar os ataques colocados para o conjunto da classe trabalhadora em 2017 na Plenária Estatutária da entidade. As sugestões de cláusulas que foram recebidas das entidades também serão debatidas pelos participantes. A Federação dos Metalúrgicos da CUT de São Paulo (FEM-CUT/SP) representa cerca de 200 mil metalúrgicos e no estado. A atividade vai contar com uma análise econômica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Para Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da Federação, o momento que vivemos é delicado e exige organização. “Além dos desafios que temos todos os anos de avançar nos direitos dos metalúrgicos no estado e garantir reajuste salarial, 2017 vai exigir ainda mais unidade e organização. Esse ano a campanha salarial será marcada por forte resistência contra a terceirização e as reformas da previdência e trabalhista que estão tramitando no congresso e que já são pautas dos patrões paulistas. Nós sabemos que, depois de financiar o golpe em 2016, a Fiesp está cobrando a conta que é justamente essa pauta de retirada de direitos da classe trabalhadora, por tanto, a Campanha Salarial de 2017 vai demandar muita resistência, unidade e luta de toda categoria”, explica Luizão.
Serviço:
Plenária Estatutária da Campanha Salarial de 2017
Data: 03/06/2017 às 09h00
Local: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC – Rua João Basso, 231 – Centro – São Bernardo do Campo (SP)
Assessoria de Imprensa: Marina Selerges (11) 95028-6789
(Fonte: FEM-CUT/SP)