Escrito por: CNM CUT
Os trabalhadores do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), associados ao Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pernambuco, realizaram um protesto na manhã da última segunda-feira (08) reivindicando o pagamento do reajuste negociado e acordado durante a campanha salarial em setembro que não foi pago até agora; contra a prática de assédio moral, os constantes acidentes de trabalho e demissões de pessoas doentes e mais velhas, que mostram o desrespeito aos trabalhadores.
A manifestação que fechou os dois sentidos da rodovia de acesso a Suape, na Curva do Boi, denunciou os desmandos do Estaleiro que funciona dentro do Complexo Portuário de Suape, e expôs a ineficiência das chefias.
“Paralisamos as atividades no Atlântico Sul porque são muitas as demissões, assédio moral e descumprimento de acordos aprovados em mesa de negociação o ano passado”, explicou o presidente da CUT Pernambuco, Carlos Veras, que esteve presente ao protesto em apoio à luta da classe trabalhadora.
Segundo Veras, “os patrões travaram a pauta de negociação e não dão respostas aos representantes dos trabalhadores”.
O presidente do Sindicato, Henrique Gomes, declarou que a luta se faz ao lado dos trabalhadores. De acordo com ele, além de não ter dado o reajuste do vale alimentação acordado na Campanha Salarial desde setembro, a gestão do EAS tem cometido assédio moral, faz “vista grossa” para os acidentes de trabalho constantes, entre outros absurdos.
“Não vamos permitir que a nossa categoria seja humilhada e desvalorizada. Estamos unidos por nenhum direito a menos”, enfatizou Gomes.
(Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco)