Sindicatos de diversas categorias de trabalhadores realizaram ontem (9) em várias regiões do Estado, manifestações em defesa da Justiça do Trabalho, que vem sofrendo ataques públicos de esferas governamentais e do próprio Judiciário. Segundo levantamento, a Justiça do Trabalho teve cortes de 90% nos investimentos pedidos e 30% nas verbas de custeio.
Os atos também foram para pressionar o Supremo Tribunal do Trabalho (STF), que julgaria ontem o recurso que poderá liberar a terceirização na atividade-fim, inviabilizando a Súmula 331 do TST, que tem sido a base para defender os trabalhadores da terceirização ilimitada (leia aqui).
Em Porto Alegre, representantes das centrais sindicais, juntamente com os advogados trabalhistas e integrantes do Coletivo Jurídico da CUT-RS, Lídia Woida e Antônio Castro, foram recebidos pela presidente do TRT da 4ª Região, Beatriz Renck, acompanhada de vários desembargadores. Os sindicalistas entregaram para ela o “Manifesto dos Trabalhadores Gaúchos em Solidariedade à Justiça do Trabalho”.
Em Canoas, metalúrgicos, juntamente com sindicalistas rodoviários e petroleiros e advogados trabalhistas entregaram, igualmente, um manifesto de apoio aos juízes do Tribunal Regional do Trabalho de Canoas (TRT4).
No interior do Rio Grande do Sul, dirigentes sindicais também estiverem mobilizados em apoio aos juízes do trabalho e contra a terceirização. Houve atos e entrega de documentos aos juízes do trabalho em Panambi, em conjunto com municipários e comerciários, em Pelotas, Sapiranga, São Leopoldo, Novo Hamburgo, juntamente com os sapateiros, bancários e CUT Vale dos Sinos, e em Cachoeirinha.
Confira algumas fotos:
Crédito: DivulgaçãoMetalúrgicos da CUT/ RS participam de manifestação em defesa da Justiça do TrabalhoCrédito: Divulgação
PelotasCrédito: Divulgação
Canoas(Fonte: assessoria de imprensa da FTMRS)
