Escrito por: CNM CUT

Vendas de veículos usados sobem pelo 3º mês seguido

As vendas de veículos usados tiveram em julho sua terceira alta consecutiva mensal ao alcançar volume de 940,4 mil unidades, entre leves e usados, representando crescimento de 8,8% sobre junho, quando 864,2 mil veículos trocaram de dono, segundo dados da Fenabrave. Entretanto, os negócios para o segmento registraram queda de 3,6% no acumulado de sete meses na comparação com igual período de 2015, passando de 5,94 milhões para 5,73 milhões, embora o desempenho se mostre muito melhor que o mercado de novos.

De acordo com a entidade que reúne o setor de distribuição, a proporção de venda verificada no mês passado foi de 5,2 usados para cada novo vendido em julho. Considerando o segmento pesado, que inclui caminhões e ônibus, esta proporção foi de 5,1 para cada unidade nova.

Por sua vez, o presidente da Anfavea, Antonio Megale, declarou durante a apresentação do balanço do mercado até julho que a proporção está acima do ideal para a indústria: “Os usados continuam com um bom desempenho, em média de 4 para 1, mas a indústria considera que 2 para 1 seria o aceitável”, disse (leia aqui o balanço de novos da Anfavea).

Por segmento, o de veículos leves encerrou o acumulado janeiro-julho com um total de 5,52 milhões de unidades, volume 3,7% abaixo do mesmo acumulado do ano passado, quando 5,73 milhões de veículos usados voltaram às ruas. No comparativo mensal, houve aumento de 9%, para 906,7 mil unidades.

Automóveis puxaram a queda do ano, com retração de 4% no acumulado, para pouco mais de 4,76 milhões contra as 4,96 milhões de unidades anotadas há um ano. Comerciais leves caíram em menor proporção, de 1,6%, para 759,9 mil unidades.

Em pesados, observa-se o mesmo movimento: queda no acumulado, de 1,4%, para 209,4 mil caminhões e ônibus, e alta de 3,2% em julho na comparação com junho, para 33,6 mil veículos.

No segmento de comerciais pesados, os ônibus puxaram o resultado total para baixo ao registrar o pior índice. A queda no período acumulado foi de 5%, ao passar de 23,9 mil para 22,7 mil chassis, enquanto caminhões recuou apenas 1%, para 186,7 mil unidades.

(Fonte: Automotive Business)