Atos nesta sexta (14) pedem redução na jornada, isenção de IR e queda da Selic

Metalúrgicos e metalúrgicas CUTistas de todo o país estarão mobilizados nesta sexta-feira (14) nas portas de fábricas e ruas em defesa de pauta que inclui a isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil, a imediata redução na taxa de juros do Banco Central, a Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários e Fim da Escala 6x1.

Inclusive, nesta sexta-feira, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) lança oficialmente o abaixo-assinado para pressionar deputados e senadores a dar celeridade às discussões e votações sobre a pauta da redução. As entidades filiadas à CNM/CUT podem acessar o documento PDF do abaixo-assinado clicando aqui.

Vista a camiseta da campanha

Além do abaixo assinado e do dia de mobilização, a CNM/CUT elaborou uma camiseta para a campanha de Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários e Fim da Escala 6x1. A arte padrão para a camiseta está disponível em arquivo PDF clicando aqui.

As entidades filiadas deverão usar a arte da campanha para confeccionar suas próprias camisetas, podendo, se necessário, inserir junto ao material original a sua logomarca ou símbolo para uso em sua base de trabalhadores.

Sobre as pautas de 14 de Março: o que defendemos?

• Redução da Jornada de Trabalho, Sem Redução de Salário e Fim da Escala 6x1: pauta baseada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 221/19, de autoria do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que propõe a redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais, de forma gradual, num período de dez anos. Além da PEC 221/19, existe também a proposta que pede o fim da Escala de Trabalho 6x1, proposta pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que também quer a redução da jornada para 36 horas semanais.

• Isenção de Imposto de Renda até R$ 5 mil: pauta baseada na recente proposta do Governo Lula para a isenção da cobrança de Imposto de Renda em salários de até R$ 5 mil, proposta essa que é promessa de campanha de Lula e que pode gerar aumento real de renda no bolso do trabalhador e aumentar seu poder de compra.

• Redução na Taxa de Juros do Banco Central: pressionar a opinião pública e, principalmente, o Banco Central, para cessar os efeitos nocivos dos seguidos aumentos na taxa básica de juros, a Taxa Selic, nos últimos meses, sobre a economia brasileira. Hoje a Selic está em 13,25% ao ano e, segundo previsões do mercado, deve aumentar ainda mais nos próximos meses. O aumento da Selic eleva o preço da dívida bruta do país em R$ 50 bilhões, consumindo quase dois terços das economias feitas pelo governo federal em seu pacote fiscal. Aumentar a Selic significa parar o crescimento econômico do país. É diminuir o crédito, diminuir a produção, ameaçar o emprego do trabalhador. É ajudar apenas aos agiotas, banqueiros e especuladores que lucram com o rentismo.