CNM/CUT lança campanha "Porque a Vida Não é Só Trabalho", pela redução da jornada
Entidade quer reforçar a mensagem em busca da redução da jornada de trabalho, sem redução de salários e fim da escala 6x1, e conclama sindicatos e federações a aumentar mobilização nas bases
Publicado: 15 Maio, 2025 - 16h55 | Última modificação: 15 Maio, 2025 - 17h14
Escrito por: Redação CNM/CUT

A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), lança em seu site e mídias sociais nesta quinta-feira (15) a campanha publicitária “Porque a Vida Não é Só Trabalho”, para fortalecer a mobilização pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salários e fim da escala 6x1 dentro da categoria metalúrgica em todo o país.
Foi elaborada uma marca oficial da campanha, que será disseminada por meio de artes digitais, vídeos, adesivos, faixas e informativos, que serão disponibilizados no site e nas mídias sociais da entidade.
Junto aos meios digitais, sindicatos e federações também poderão usar os materiais com a marca oficial em suas assembleias e atos nas portarias e dentro das fábricas, conversando com os trabalhadores e debatendo a importância da pauta. [Acesse os links abaixo para baixar os arquivos da campanha]
Saiba Mais
Classe trabalhadora brasileira quer a redução
Em abril, uma pesquisa realizada pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados apontou que 65% dos brasileiros são favoráveis à redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais, sem diminuição de salários.
A pauta ganhou destaque na sociedade após a viralização na internet do movimento que pede o fim da escala de trabalho 6x1, que posteriormente tornou-se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/25, de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP). Junto a esse texto, existe também PEC 221/19, de autoria do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que quer reduzir de 44 para 36 horas a jornada semanal do trabalhador brasileiro, de forma gradual em um período de dez anos.
Nos últimos meses, a CNM/CUT vem tratando da redução da jornada de trabalho em território nacional através da elaboração de uma camiseta específica preparada para a Campanha; da coleta de assinaturas de um abaixo-assinado que será levado ao Congresso Nacional em julho; da realização de assembleias em portas de fábrica conversando diretamente com os trabalhadores; da articulação política junto a deputados e vereadores nas casas legislativas nos municípios, estados e em nível nacional em Brasília, realizando audiências públicas para informar a população.