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Em Brasília, metalúrgicos debatem reindustrialização com ministros do governo Lula

Presidente da CNM/CUT ressalta que nos próximos dias o governo federal deve anunciar a proposta para fomentar a indústria automotiva

Publicado: 24 Maio, 2023 - 18h55 | Última modificação: 24 Maio, 2023 - 19h04

Escrito por: Redação CNM/CUT

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Dirigentes da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo (FEM-CUT/SP) e da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) estiveram nesta terça-feira (23) em Brasília para reuniões com membros do governo Lula onde foram discutidas pautas importantes para os trabalhadores do ramo metalúrgico, principalmente a reindustrialização.

Pela manhã, o encontro foi com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo. Na sequência, os sindicalistas falaram com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. À tarde, a agenda foi com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Segundo o presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, essa agenda foi construída pela FEM-CUT/SP junto ao governo federal e a Confederação aproveitou para levar pautas nacionais aos encontros. “Tratamos com o ministro Macedo sobre a retomada da industrialização do Brasil, e falamos também da iniciativa da CNM/CUT em pedir a saída do presidente do Banco Central por conta da política de juros que prejudica a economia do país”, conta Loricardo.

O dirigente revelou que nos próximos dias o governo federal deve anunciar a proposta para fomentar a indústria automotiva, levando em conta também ideias apresentadas pelos trabalhadores. 

O secretário-geral da FEM/CUT, Ângelo Máximo de Oliveira Pinho (Max), disse que a conversa com o ministro Luiz Marinho abordou, entre outros pontos, a reestruturação do Ministério do Trabalho depois de um período de desmonte feito pelos governos Temer e Bolsonaro, o que passa pela nomeação de novos nomes e remontagem da estrutura de fiscalização, por exemplo.

“Esse processo de reestruturação serve também para se aproximar dos sindicatos. Temos agora um governo que escuta os representantes da sociedade, onde podemos enviar nossas reivindicações e demandas da classe trabalhadora”, destacou Max.

Já o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, Leandro Soares, avaliou que o encontro serve para demonstrar o papel do movimento sindical na reconstrução do país. 

“Temos a certeza que a reconstrução será por meio de geração de empregos, distribuição de renda, e  combate à desigualdade social e a fome”, enumerou.

Para ele, a democracia está fortalecida neste momento e com isso as oportunidades precisam ser aproveitadas pelos representantes dos trabalhadores. 

“Uma democracia forte vem de encontro a  reindustrialização do país. É com uma indústria forte e competitiva e valorização do trabalhador e trabalhadora que a roda gigante da economia vai começar a girar e a se desenvolver”, finaliza Leandro.

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