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Magneti Marelli produz lanterna de led no Brasil

Publicado: 16 Agosto, 2010 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Em meados de 2008 a equipe da divisão de iluminação da Magneti Marelli no Brasil começou a desenvolver tecnologia led, light emitting diodes, para ser incorporada aos veículos produzidos no País. O primeiro modelo a incorporar as novas peças foi o recém-lançado Fiat Idea, o que demandou mudanças na unidade de Contagem, MG, a partir de investimentos e contratação de mão de obra.

A tecnologia de iluminação a led já se encontrava no portfólio mundial da empresa, mas, pela primeira vez, é produzida no Brasil, conta Sebastião Santos, diretor da divisão Iluminação automotiva do grupo. Para desenvolvimento e adaptação da tecnologia ao mercado brasileiro, bem como para a inclusão de uma nova linha de produção na unidade mineira, a companhia investiu R$ 2 milhões: "Ainda que a produção destas lanternas já seja feita em outros países, a linha de montagem que trouxemos para o Brasil é totalmente nova".

A linha de lanternas de led tem capacidade de produção para 220 veículos/dia em dois turnos. Segundo Santos, a linha, no entanto, pode ser duplicada no menor tempo necessário a fim de atender à crescente demanda do cliente sem que seja criado qualquer gargalo. Em cada um dos turnos trabalham oito funcionários contratados para esta expansão.

Ainda em 2010 as novas lanternas equiparão mais um modelo fabricado no Brasil. A Magneti Marelli, porém, viabiliza novos contratos de fornecimento para breve: "Algumas fabricantes estudam equipar seus modelos com as lanternas a led produzidas aqui".

Mesmo montadas no Brasil, o baixo volume de produção das lanternas ainda não justifica a fabricação de vários componentes relacionados à parte eletrônica que são importadas da Europa. Porém, o executivo disse que assim que a demanda aumentar existe grande possibilidade destes componentes serem produzidos no País.

Os engenheiros da Magneti Marelli tiveram de adequar a tecnologia de led para os produtos brasileiros o que representou até mesmo reduzir funções do sistema, explica Salvatore Blanco, responsável pela área de engenharia da fábrica mineira. Também pelo valor mais alto, cerca de 40%, em relação às lanternas alógenas, o executivo acredita que haverá coexistência das tecnologias "principalmente por conta dos modelos mais baratos que não comportam a inclusão de tecnologias mais caras".

Fonte: AutoData