PIB: Brasil cresce mais do que os países desenvolvidos no 2º trimestre
Crescimento de 1,5%, que superou expectativas do mercado, foi impulsionado pela agropecuária e pela indústria. É a maior alta em três anos.
Publicado: 30 Agosto, 2013 - 00h00
Escrito por: CNM CUT
Crédito: O Estado de S.Paulo |
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PIB: Brasil cresce mais do que os países desenvolvidos no 2º trimestre |
O resultado do Produto Interno Bruto do Brasil no segundo trimestre, apontando um crescimento de 1,5%, colocou o País na liderança dos PIBs internacionais. No período, o PIB cresceu mais do que o de economias desenvolvidas, como EUA, Alemanha e Japão. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O crescimento superou as expectativas do Banco Central, que eram de 0,89%, e do próprio mercado, que ficava em torno de 1%.
Após o Brasil, aparecem empatados a Coreia do Sul e Portugal, com crescimento de 1,1%. Em terceiro lugar está a Alemanha, com alta de 0,7%.
Na comparação entre o 2º trimestre de 2013 e o mesmo período em 2012, o Brasil ocupou o terceiro lugar no ranking de crescimento do PIB entre os cinco Brics. O país registrou alta de 3,3% frente ao mesmo período do ano passado, atrás da expansão de 7,5% da China e de 4,4% da Índia.
Na comparação internacional, o crescimento do PIB brasileiro foi maior do que a expansão de 2% da África do Sul e de 1,2% da Rússia.
Em relação ao 1º trimestre de 2013, todas as atividades econômicas cresceram, com destaque para a agropecuária (3,9%) e para a indústria (2%). Os serviços registraram expansão de 0,8%.
Todos os subsetores que formam o indicador da indústria apresentaram resultados positivos. O melhor desempenho foi da construção civil (3,8%). A indústria de transformação apresentou aumento de 1,7%.
Outro destaque em relação à indústria foi a formação bruta de capital fixo, com crescimento de 3,6%. O indicador exprime os investimentos das empresas em máquinas e outros bens para ampliar a produção.
As exportações de bens e serviços cresceram 6,9%, enquanto que as importações aumentaram em menor ritmo: 0,6%.
(Fonte: O Estado de S.Paulo e Rede Brasil Atual)