MENU

Sindicatos atuam para preservar empregos após paralisação de fábricas da Toyota

Temporal em Porto Feliz, no interior de São Paulo, destruiu unidade da montadora. Sindicatos de Itu e de Sorocaba se reuniram com a empresa para negociar medidas de proteção dos postos de trabalho

Publicado: 26 Setembro, 2025 - 13h17 | Última modificação: 26 Setembro, 2025 - 13h23

Escrito por: FEM-CUT/SP

notice

Os sindicatos dos Metalúrgicos de Itu e de Sorocaba se reuniram nesta quarta-feira (24) com representantes da Toyota para discutir os impactos da paralisação das fábricas de Porto Feliz e Sorocaba, suspensas após os estragos causados por uma forte tempestade que atingiu a unidade de motores em Porto Feliz na última segunda-feira (22).

A prioridade do encontro foi debater alternativas para assegurar a segurança dos trabalhadores e a manutenção dos empregos. O secretário-geral dos Metalúrgicos de Sorocaba, Silvio Ferreira, afirmou que a entidade está mobilizada na defesa da categoria. “O impacto foi grande, mas os trabalhadores podem ter certeza de que contam com um sindicato atuante e forte, que está ao lado da categoria em todos os momentos. Já estamos discutindo com a empresa alternativas, inclusive o uso de ferramentas como o lay-off, férias e outras medidas, para assegurar emprego e renda neste período de paralisação”, disse.

Em Itu, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região, Manoel Neres, reforçou que a empresa assumiu o compromisso de manutenção dos empregos e dos benefícios já negociados com os trabalhadores da planta de Porto Feliz. O dirigente ressaltou ainda a importância da união entre sindicato, trabalhadores e empresa na construção do plano de retomada.

De acordo com informações preliminares, a estrutura da fábrica de Porto Feliz foi gravemente danificada e provavelmente precisará ser reconstruída. A expectativa inicial é que a retomada plena da produção ocorra apenas em 2026.

Enquanto isso, os sindicatos seguirão atuando de forma firme na defesa da categoria. “Nossa atuação é para dar tranquilidade aos trabalhadores e às trabalhadoras. Podem ter certeza de que não mediremos esforços para garantir seus direitos”, concluiu Ferreira.