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Coletivo de Mulheres da FEM-CUT/SP avalia conquistas e busca avanços em 2025

Dirigentes se reuniram nesta quarta-feira (13), na sede da CUT-SP, e debateram importantes temas para as metalúrgicas e metalúrgicos

Publicado: 18 Novembro, 2024 - 14h33 | Última modificação: 18 Novembro, 2024 - 14h37

Escrito por: FEM-CUT/SP

Rafael Silva/CUT-SP
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O Coletivo de Mulheres da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT-SP (FEM-CUT/SP) se reuniu nesta quarta-feira (13), na sede da CUT-SP, para debater importantes temas para as trabalhadoras e trabalhadores.

Dirigentes dos Sindicatos de Cajamar, Itu, Pindamonhangaba, Salto, São Carlos e Sorocaba, todos filiados à FEM-CUT/SP, participaram do encontro.

De acordo com a secretária da Mulher Trabalhadora da FEM-CUT/SP, Ceres Ronquin, a reunião foi um importante momento para avaliação da Campanha Salarial 2024, que trouxe importantes avanços para as mulheres.

“Nossa luta garantiu, na maioria das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs), que o período de licença maternidade não prejudicará as metalúrgicas, ampliação do auxílio creche e a menção da igualdade salarial. É uma grande conquista para todas nós.”

A sindicalista, no entanto, enfatiza que o trabalho do Coletivo de Mulheres segue firme para que os avanços sejam ampliados e beneficiem mais metalúrgicas.

“Já estamos nos preparando para 2025. Vamos levar nossas pautas para a Campanha Salarial e para todos os fóruns necessários e, assim, garantir que mais trabalhadoras sejam cobertas por importantes direitos.”

Um dos principais pontos de luta para o próximo ano, segundo Ceres, é a igualdade salarial entre homens e mulheres. “Hoje temos uma lei que nos ampara nesse sentido, para que a desigualdade que atinge as trabalhadoras seja reparada. Mas precisamos fiscalizar e buscar medidas para garantir que a lei seja de fato aplicada”, diz ela.

Outro ponto debatido pelas dirigentes foi sobre a importância do combate ao assédio moral e sexual dentro das empresas. “Isso está na Norma Regulamentadora 5 (NR 5), que estabelece diretrizes claras para a prevenção do assédio no ambiente de trabalho. Entendemos que a atuação sindical tem que estar interligada com o papel das Cipas, tendo a responsabilidade de ouvir e buscar que cada empresa tenha um canal de denúncia e investigação dos casos”.

Coletivo de Mulheres da FEM-CUT/SP também definiu que a entidade deve trabalhar uma atividade de Outubro Rosa em 2025 para toda categoria.

O calendário de reuniões e a plenária estatutária no próximo ano também foi um encaminhamento da reunião das dirigentes sindicais.