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Metalúrgicos da CUT reafirmam defesa da indústria nacional em curso do CESIT

Publicado: 22 Março, 2016 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
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Michele Marques e os professores Amilton Moretto e Dennis Gimenez 

A defesa da política de conteúdo nacional e investimentos na indústria brasileira para a geração de novos empregos. Essas foram as principais propostas reafirmadas pelos metalúrgicos da CUT ao final do segundo seminário de atualização do curso Economia do Trabalho e Sindicalismo. A atividade de três dias (15 a 17 de março) foi promovida pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em parceria com o Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (CESIT) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

“As propostas dos dirigentes só reafirmam o compromisso que a Confederação já defende em todo o país. Essa formação traz um cenário atual para que os sindicalistas levem um debate mais qualificado para os trabalhadores da base e, principalmente, para defender a democracia conquistada com muita luta”, disse Michelle Marques, secretária de Formação da CNM/CUT.

No primeiro dia da atividade, os dirigentes acompanharam palestras na Unicamp, em comemoração ao cinquentenário da Universidade (leia aqui). Já nos outros dois dias, o seminário aconteceu no Instituto Cajamar, no interior de São Paulo.

Ao longo da atividade, Os metalúrgicos cutistas discutiram as perspectivas do desenvolvimento e da (re)industrialização brasileira no atual contexto com os professores Célio Hiratuka e Carlos Alonso Barbosa de Oliveira. O mercado de trabalho no setor metalúrgico foi pauta das discussões com os professores Anselmo Luis dos Santos e Eugenia Troncoso Leone. Já os professores José Dari Krein e Magda Barros Biavaschi conversaram com os participantes sobre as perspectivas do sindicalismo e das relações de trabalho.

Crédito: Divulgação
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 Durante três dias, dirigentes participaram do curso de atualização

Além dos debates de macroeconomia, Michelle também destacou como importantes os debates sobre a contextualização histórica e social feitos com os professores Amilton José Moretto e Dennis Maracci Gimenez. “Atualmente, vivemos um momento de conflito na política do Brasil e este movimento aconteceu diversas vezes ao longo da história. As classes dominantes sempre reagem de forma agressiva quando governos progressistas assumem o poder. A elite não aceita que as classes mais baixas tenham direitos”, lembrou a dirigente da CNM/CUT.

O curso
O programa de formação em Economia do Trabalho e Sindicalismo é dirigido a dirigentes sindicais metalúrgicos da CUT de todo o país. Já foram formadas duas turmas, em 2011 e 2012 (leia mais aqui e aqui). Em fevereiro de 2014, foi realizado o primeiro seminário de atualização, que uniu as duas turmas.  Esta é a segunda turma de atualização e que reuniu cerca de 30 dirigentes de todo país.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)